ACOLHIMENTO DO FÉRETRO NA IGREJA,
IMEDIATAMENTE ANTES DA
Ao receber o cadáver dentro da igreja, o que preside faz o sinal da cruz, dizendo:
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos se benzem e respondem:
R. Amém.
O que preside abrindo os braços, saúda os presentes, dizendo:
O Senhor, que, pela ressurreição de seu Filho,
nos fez renascer para uma esperança viva, esteja convosco.
Todos respondem:
R. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
Em seguida, o ministro manifesta aos familiares do defunto e a todos os presentes sentimentos de fraterna compreensão que desperte neles o conforto da fé cristã. Pode fazê-lo com estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos:
A morte do nosso querido irmão Lucas Reys enche-nos de tristeza
e recorda nos como é frágil e breve a vida do homem.
Mas, neste momento de tristeza, conforta-nos a nossa fé.
Cristo vive eternamente, e o amor que Ele nos tem é mais forte do que a morte.
Por isso, não deve vacilar a nossa esperança.
O Pai de misericórdia e Deus de toda a consolação vos conforte nesta tribulação.
Depois da saudação aos presentes, asperge o corpo e diz, se for oportuno, uma ou mais orações, como na casa do defunto.
Ouvi, Senhor, as nossas orações,
com que imploramos a vossa misericórdia em favor do nosso irmão Lucas Reys:
que exerceu na terra o ministério sagrado, para que o Senhor o faça participar na liturgia celeste,
levai-o convosco para a pátria da luz e da paz e fazei-o participar no convívio dos vossos Santos.
Por Cristo, nosso Senhor.
Podem colocar-se à volta do féretro algumas velas acesas; e, se possível, coloque-se junto dele o círio pascal.
O que preside pode acender neste momento o círio pascal, dizendo:
Junto ao corpo, agora sem vida, deste nosso irmão Lucas Reys,
acendemos, Senhor Jesus, esta chama, símbolo do vosso corpo glorioso e ressuscitado.
O esplendor desta luz ilumine as nossas trevas e alumie o nosso caminho de esperança,
até chegarmos a Vós, claridade eterna, que viveis e reinais, imortal e glorioso,
pelos séculos dos séculos.
R. Amém.
A celebração da Missa prossegue com a oração de coleta, omitindo-se os restantes ritos iniciais.
O sacerdote convida o povo à oração:
Oremos.
Todos se recolhem durante alguns momentos em oração silenciosa.
Deus, misericórdia dos pecadores e alegria eterna dos Santos,
concedei ao vosso servo Lucas Reys, cujo corpo hoje piedosamente sepultamos,
a graça de entrar no convívio dos vossos eleitos e fazei que, no dia da ressurreição,
liberto de todos os laços da morte, seja recebido na luz da vossa presença.
P. Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R. Amém.
Um leitor sobe ao ambão para proclamar a Primeira Leitura. O povo senta-se para escutar a leitura.
Leitura do Segundo Livro dos Macabeus.
Naqueles dias, Judas Macabeu fez uma colecta entre os seus homens
de cerca de duas mil dracmas de prata e enviou-as a Jerusalém,
para que se oferecesse um sacrifício de expiação pelos pecados dos que tinham morrido,
praticando assim uma ação muito digna e nobre, inspirada na esperança da ressurreição.
Porque, se ele não esperasse que os que tinham morrido haviam de ressuscitar,
teria sido em vão e supérfluo orar pelos mortos.
Além disso, pensava na magnífica recompensa que está reservada àqueles que morrem piedosamente.
Era um santo e piedoso pensamento.
Por isso é que ele mandou oferecer um sacrifício de expiação pelos mortos,
para que fossem libertos do seu pecado.
O leitor conclui dizendo:
Palavra do Senhor.
R. Graças á Deus.
Terminada a leitura, um cantor ou um leitor canta ou lê o Salmo; a assembleia participa com o refrão.
O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade.
Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos castigou segundo as nossas culpas.
O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
Como um pai se compadece dos seus filhos, assim o Senhor Se compadece dos que O temem.
Ele sabe de que somos formados e não Se esquece que somos pó da terra.
O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
Os dias do homem são como o feno: ele desabrocha como a flor do campo;
mal sopra o vento desaparece, e não mais se conhece o seu lugar.
O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
A bondade do Senhor permanece eternamente sobre aqueles que O temem
e a sua justiça sobre os filhos dos seus filhos,
sobre aqueles que guardam a sua aliança e se lembram de cumprir os seus preceitos.
O Senhor é clemente e cheio de compaixão.
À semelhança da anterior, um leitor sobe ao ambão para proclamar a Segunda Leitura.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos.
Irmãos: A esperança não engana,
porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios no tempo determinado.
Dificilmente alguém morre por um justo; por um homem bom,
talvez alguém tivesse a coragem de morrer.
Mas Deus prova assim o seu amor para connosco:
Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores.
E agora, que fomos justificados pelo seu sangue,
com muito maior razão seremos por Ele salvos da ira divina.
Se, na verdade, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho,
com muito maior razão, depois de reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Mais ainda: também nos gloriamos em Deus, p. Nosso Senhor Jesus Cristo,
por quem alcancemos agora a reconciliação.
O leitor conclui dizendo:
Palavra do Senhor.
R. Graças á Deus.
A proclamação do Evangelho constitui o ponto culminante da Liturgia da Palavra. Por isso, os fiéis põem-se de pé para aclamar Cristo que está para falar.
É recomendado que se omita o Aleluia tendo em vista o caráter da celebração ocorrente, no entanto ainda pode-se cantar a antífona do Evangelho:
Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor:
recebei como herança o reino preparado para vós desde a criação do mundo.
Depois, o sacerdote inclinado ante o altar diz com voz submissa:
Deus todo-poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios,
para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
De seguida, o sacerdote dirige-se para o ambão e diz:
O Senhor esteja convosco!
R. Ele está no meio de nós.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus.
O sacerdote faz o sinal da Cruz sobre o livro e sobre si mesmo. Também os fiéis fazem o sinal da Cruz na fronte, na boca e no peito, aclamando:
R. Glória à vós, Senhor!
Naquele tempo, ao ver a multidão, Jesus subiu ao monte e sentou-Se.
Rodearam-no os discípulos, e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
"Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes, porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e,
mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande nos Céus a vossa recompensa".
Depois de proclamado o Evangelho:
Palavra da salvação.
R. Glória à vós, Senhor.
De seguida o sacerdote beija o livro e diz em voz baixa:
Que as palavras do Santo Evangelho perdoe os nossos pecados.
O povo senta-se para ouvir a Homilia. Depois da Homilia é oportuno dedicar algum tempo à reflexão pessoal em silêncio.
De seguida, faz-se a Oração Universal ou Oração dos Fiéis, na qual o povo, exercendo a sua função sacerdotal, ora por todas as necessidades da Igreja e do mundo, pela salvação de todos os homens, por necessidades particulares e pelas intenções da Igreja local.
Elevemos a nossa oração a Deus Pai todo-poderoso, que ressuscitou Jesus Cristo seu Filho,
e imploremos a paz e a salvação dos vivos e dos mortos, dizendo:
R. Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
1. Para que confirme todo o povo cristão na unidade da fé
e na esperança da vinda gloriosa de Cristo, oremos ao Senhor.
R. Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
2. Para que, em toda a terra, livre os homens dos horrores da fome,
da violência e da guerra, oremos ao Senhor.
R. Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
3. Para que manifeste a sua misericórdia aos nossos irmãos sem lar, sem pão ou sem trabalho,
oremos ao Senhor.
R. Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
4. Para que faça participar na liturgia celeste o nosso irmão Lucas Reys,
que exerceu na terra o ministério sagrado, oremos ao Senhor.
R. Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
5. Para que leve ajuda e dê conforto a estes nossos irmãos que estão de luto,
oremos ao Senhor.
R. Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
6. Para que reúna um dia no seu reino glorioso os que aqui se reuniram na fé e na esperança,
oremos ao Senhor.
R. Nós Vos rogamos: Ouvi-nos, Senhor.
O que preside abrindo os braços, concluí a oração, dizendo:
purificai-as de todos os seus pecados e fazei-as participar na plenitude da redenção.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.
O povo senta-se e nesta altura tem início o Cântico do Ofertório, se for oportuno. O ajudante coloca os vasos sagrados e as espécies sacramentais sobre o altar.
O sacerdote,junto ao altar, toma a patena com o pão e sustentando-a um pouco elevada sobre o altar, diz em voz baixa (se não houver Cântico, pode dizer-se em voz alta):
fruto da terra e do trabalho do homem:
que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
R. Bendito seja Deus para sempre.
O sacerdote verte o vinho e um pouco de água no cálice (se não fora antes vertido pelo ajudante), dizendo em voz baixa:
Pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade de Cristo,
que se dignou assumir a nossa humanidade.
Depois, o sacerdote toma o cálice e, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar diz em voz baixa (ou em voz alta,se não houver Cântico):
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade,
fruto da videira e do trabalho do homem:
que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
R. Bendito seja Deus para sempre.
Depois, o sacerdote, profundamente inclinado diante do altar, diz em silêncio:
Em humildade e contrição, sejamos recebidos por Vós, Senhor;
e assim este sacrifício, ó Deus, se torne agradável aos vossos olhos.
O sacerdote, em pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.
Levantado-se o povo, o sacerdote diz:
Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo poderoso.
R. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício,
para honra e glória do seu Nome, para nosso bem e de toda santa Igreja.
Acolhei benignamente, Senhor, este vosso servo Lucas Reys na sua passagem deste mundo
para Vós e, pelo poder redentor do sacrifício de Cristo,
purificai-o de todas as culpas, para que possa tomar parte na alegria eterna da ressurreição.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.
O que preside, voltado para o povo, tendo junto de si os ministros com água benta, dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
Ao cumprirmos, segundo o rito cristão, o piedoso dever de sepultar o corpo humano,
oremos confiadamente a Deus nosso Pai, para quem todos os seres vivem.
Entregamos à terra o corpo deste nosso irmão, na esperança da sua ressurreição entre os eleitos
de Deus e pedimos que a sua alma seja recebida na comunhão gloriosa dos Santos.
O Senhor lhe abra os braços da sua misericórdia infinita, para que este nosso irmão,
livre dos vínculos da morte, absolvido de toda a culpa, reconciliado com o Pai,
conduzido aos ombros do Bom Pastor, mereça entrar na alegria que não tem fim,
na companhia dos Santos, na presença do Rei eterno.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Segundo os costumes locais, podem ser pronunciadas neste momento por um dos familiares, ou outra pessoa, algumas palavras de agradecimento e de comentário cristão a respeito do defunto, com estas palavras ou outras semelhantes:
Antes de nos separarmos, permiti que diga umas palavras de agradecimento em nome de todos os familiares deste nosso querido irmão.
A vossa presença e a vossa companhia exprimem o afeto e a consideração que sentis para com o defunto e para connosco.
Mas, de uma maneira especial, queremos agradecer a vossa oração sincera, pois o melhor conforto e consolação é partilhar convosco a fé na ressurreição que esperamos.
Depois o que preside pode dizer as seguintes palavras ou outras semelhantes:
Pelo batismo, este nosso irmão tornou-se verdadeiramente filho de Deus,
membro de Cristo ressuscitado e templo do Espírito Santo.
A água que agora vamos derramar sobre o seu corpo recorda-nos essa admirável graça baptismal,
que o preparou para ser concidadão dos Santos no Céu.
O Senhor aumente em nós a esperança de que este nosso irmão,
chamado a ser pedra viva do templo eterno de Deus, ressuscitará gloriosamente com Cristo.
Depois, enquanto se canta o responsório ou outro cântico de despedida, faz-se a aspersão do corpo; uma e outra, porém, podem fazer-se depois do cântico. O sacerdote dá a volta ao féretro aspergindo-o com água benta.
V. Vinde em seu auxílio, Santos de Deus.
R. Vinde ao seu encontro, Anjos do Senhor.
R. Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.
V. Receba-te Cristo, que te chamou, conduzam-te os Anjos ao Paraíso.
R. Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.
V. Dai-lhe Senhor, o eterno descanso, nos esplendores da luz perpétua.
R. Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.
Depois o sacerdote diz a seguinte oração:
Nas vossas mãos, Pai clementíssimo, encomendamos a alma do vosso servo,
com a firme esperança de que ele há-de ressuscitar no último dia,
juntamente com todos os que morrem em Cristo.
Nós Vos agradecemos todos os benefícios que Vos dignastes conceder-lhe durante a sua vida terrena,
como sinal da vossa bondade e da comunhão dos Santos em Cristo.
Na vossa infinita misericórdia, Senhor, abri a este vosso servo as portas do Paraíso;
e a nós, que ainda vivemos na terra, dai-nos a consolação das palavras da fé,
até ao dia em que nos encontremos todos reunidos em Cristo
e possamos viver para sempre convosco na alegria eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.
Se o ministro sagrado não acompanha o corpo ao cemitério, poderá dar a bênção neste momento.
O sacerdote voltado para o povo diz:
O senhor esteja convosco!
R. Ele está no meio de nós.
Deus de toda a consolação, que na sua infinita bondade criou o homem
Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.
Levantado-se o povo, o sacerdote diz:
Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo poderoso.
R. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício,
para honra e glória do seu Nome, para nosso bem e de toda santa Igreja.
Mostrai-Vos propício, Senhor, para com o vosso servo Lucas Reys,
por quem hoje no dia da sepultura do seu corpo oferecemos este sacrifício de reconciliação;
e, se pelo pecado ou pela fragilidade humana ofendeu a vossa santíssima vontade,
perdoai-lhe misericordiosamente as suas culpas. Por Cristo, nosso Senhor.
O Prefácio constitui a primeira parte da Oração Eucarística e inicia-se com um diálogo solene: o sacerdote convida o povo a levantar o coração para o Senhor em louvor e ação de graças, e associa-o a si na oração que ele, em nome de toda a comunidade, dirige ao Pai por meio de Jesus Cristo:
Prefácio dos Mortos V
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
O sacerdote continua o Prefácio, pelo qual, em nome de todos os homens e do universo inteiro, glorifica a Deus Pai e dá-Lhe graças pela obra da salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever,
é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.
A morte é herança comum de todos os homens; mas, por dom maravilhoso da vossa bondade,
Cristo, com a sua vitória, nos redime da morte e nos chama a tomar parte na sua vida gloriosa.
Por isso, com os Anjos e os Santos no céu,
proclamamos na terra a vossa glória, dizendo a uma só voz:
No fim do Prefácio, juntamente com o povo, o sacerdote conclui, cantando ou dizendo em voz clara:
Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo.
O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hossana nas alturas.
Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas.
Oração Eucarística III
Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo,
dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo,
para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
R. Santificai e reuni o vosso povo.
O sacerdote estende as mãos sobre as oblatas, e prossegue dizendo:
Por isso, nós vos suplicamos:
santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
a fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de Jesus Cristo,
vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
T: Santificai nossa oferenda, ó Senhor.
Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se clara e distintamente, como o requer a sua natureza. O sacerdote toma a hóstia em suas mãos e inclinado ao altar, diz:
Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças,
e o partiu e deu a seus discípulos.
O sacerdote mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflecta em adoração. O sacerdote toma o cálice em suas mãos e inclinado ao altar, diz:
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos,
deu graças novamente o deu a seus discípulos.
O sacerdote mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflecte em adoração. Depois continua:
Eis o mistério da fé!
R. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.
Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva,
da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda,
nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
R. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.
Cc1. Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja,
reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que,
alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
R. Fazei de nós um só corpo e um só espírito.
Cc2. Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, e São José esposo da Virgem Maria, os vossos apóstolos e mártires
e de todos os santos, que não cessam de interceder p. nós na vossa presença.
R. Fazei de nós um perfeita oferenda.
Cc3. E agora, nós vos suplicamos, ó Pai,
que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro.
Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo:
o vosso servo o papa Mariano, com os bispos do mundo inteiro,
o clero e todo o povo que conquistastes.
R. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja.
Cc4. Atendei as preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós,
Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
R. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos.
Lembrai-Vos do vosso servo Lucas Reys, que hoje chamastes para Vós:
configurado com Cristo na morte, com Cristo tome parte na ressurreição,
quando Ele vier ressuscitar os mortos e
transformar o nosso corpo mortal à imagem do seu Corpo glorioso.
Unidos a ele, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
por Cristo, Senhor nosso.
R. A todos saciai com vossa glória.
Por ele dais ao mundo rodo bem e toda graça.
O sacerdote toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz:
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
R. Amém.
A celebração eucarística termina na participação comum no banquete pascal em que Cristo, imolado e ressuscitado, nos convida a alimentar-nos com o seu Corpo e com o seu Sangue derramado na Cruz.
Mas para nos podermos alimentar na mesa eucarística é indispensável estar em harmonia com a Vontade do Pai e em verdadeira paz com os irmãos. Para isto tende a recitação comunitária do Pai Nosso, para a qual o sacerdote convida agora o fiéis.
Guiados pelo espirito de Jesus e iluminados pela sabedoria do evangelho, ousamos dizer:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz.
Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
R. Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz.
Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo,
a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
R. Amém.
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
R. O amor de Cristo nos uniu.
PE: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
o que preside, toma a hóstia, parte-a sobre a patena, e lança uma partícula no cálice dizendo em silêncio:
Mas para nos podermos alimentar na mesa eucarística é indispensável estar em harmonia com a Vontade do Pai e em verdadeira paz com os irmãos. Para isto tende a recitação comunitária do Pai Nosso, para a qual o sacerdote convida agora o fiéis.
Guiados pelo espirito de Jesus e iluminados pela sabedoria do evangelho, ousamos dizer:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz.
Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
R. Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre!
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz.
Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo,
a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
R. Amém.
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
R. O amor de Cristo nos uniu.
PE: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
o que preside, toma a hóstia, parte-a sobre a patena, e lança uma partícula no cálice dizendo em silêncio:
Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber,
nos sirva para a vida eterna.
Entretanto, canta-se ou diz-se:
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo: tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo: tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo: dai-nos a paz.
Enquanto durar a fracção do pão, estas invocações podem repetir-se, desde que a última termine com dai-nos a paz. O sacerdote diz em silêncio:
A comunhão do vosso Corpo e Sangue, Senhor Jesus Cristo,
não seja para meu julgamento e condenação, mas, pela vossa misericórdia,
me sirva de proteção e remédio para a alma e para o corpo.
O sacerdote genuflecta, toma a hóstia, levanta-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice e, voltado para o povo, diz em voz alta:
Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
O sacerdote comunga reverentemente sob as duas espécies sacramentais, dizendo em silêncio:
O Corpo de Cristo me guarde para a vida
eterna.
O Sangue de Cristo me guarde para a vida
eterna.
Depois, toma a patena ou a píxide e aproxima-se das pessoas da assembleia que comungam.
O Corpo de Cristo.
R. Amém.
Durante a distribuição do Corpo de Cristo pode cantar-se um cântico apropriado ou recitar-se a antífona prevista, que consta na folha de antífonas e orações diárias.
Durante a purificação da patena e do cálice, o sacerdote diz em silêncio:
O que em nossa boca recebemos, Senhor, seja por nós acolhido em coração puro,
e estes dons da vida temporal se tornem remédio de vida eterna.
Se for oportuno, guarda-se algum tempo de silêncio sagrado, ou canta-se um cântico de louvor. Em seguida, de pé, na sede ou junto do altar, o sacerdote diz:
Oremos.
E todos se levantam e, juntamente com o sacerdote, oram em silêncio por uns momentos. Depois, o sacerdote recita a Oração depois da Comunhão.
para Vós e, pelo poder redentor do sacrifício de Cristo,
purificai-o de todas as culpas, para que possa tomar parte na alegria eterna da ressurreição.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.
O que preside, voltado para o povo, tendo junto de si os ministros com água benta, dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
Ao cumprirmos, segundo o rito cristão, o piedoso dever de sepultar o corpo humano,
oremos confiadamente a Deus nosso Pai, para quem todos os seres vivem.
Entregamos à terra o corpo deste nosso irmão, na esperança da sua ressurreição entre os eleitos
de Deus e pedimos que a sua alma seja recebida na comunhão gloriosa dos Santos.
O Senhor lhe abra os braços da sua misericórdia infinita, para que este nosso irmão,
livre dos vínculos da morte, absolvido de toda a culpa, reconciliado com o Pai,
conduzido aos ombros do Bom Pastor, mereça entrar na alegria que não tem fim,
na companhia dos Santos, na presença do Rei eterno.
Todos oram em silêncio durante alguns momentos.
Segundo os costumes locais, podem ser pronunciadas neste momento por um dos familiares, ou outra pessoa, algumas palavras de agradecimento e de comentário cristão a respeito do defunto, com estas palavras ou outras semelhantes:
Antes de nos separarmos, permiti que diga umas palavras de agradecimento em nome de todos os familiares deste nosso querido irmão.
A vossa presença e a vossa companhia exprimem o afeto e a consideração que sentis para com o defunto e para connosco.
Mas, de uma maneira especial, queremos agradecer a vossa oração sincera, pois o melhor conforto e consolação é partilhar convosco a fé na ressurreição que esperamos.
Depois o que preside pode dizer as seguintes palavras ou outras semelhantes:
Pelo batismo, este nosso irmão tornou-se verdadeiramente filho de Deus,
membro de Cristo ressuscitado e templo do Espírito Santo.
A água que agora vamos derramar sobre o seu corpo recorda-nos essa admirável graça baptismal,
que o preparou para ser concidadão dos Santos no Céu.
O Senhor aumente em nós a esperança de que este nosso irmão,
chamado a ser pedra viva do templo eterno de Deus, ressuscitará gloriosamente com Cristo.
Depois, enquanto se canta o responsório ou outro cântico de despedida, faz-se a aspersão do corpo; uma e outra, porém, podem fazer-se depois do cântico. O sacerdote dá a volta ao féretro aspergindo-o com água benta.
V. Vinde em seu auxílio, Santos de Deus.
R. Vinde ao seu encontro, Anjos do Senhor.
R. Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.
V. Receba-te Cristo, que te chamou, conduzam-te os Anjos ao Paraíso.
R. Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.
V. Dai-lhe Senhor, o eterno descanso, nos esplendores da luz perpétua.
R. Recebei a sua alma, levai-a à presença do Senhor.
Depois o sacerdote diz a seguinte oração:
Nas vossas mãos, Pai clementíssimo, encomendamos a alma do vosso servo,
com a firme esperança de que ele há-de ressuscitar no último dia,
juntamente com todos os que morrem em Cristo.
Nós Vos agradecemos todos os benefícios que Vos dignastes conceder-lhe durante a sua vida terrena,
como sinal da vossa bondade e da comunhão dos Santos em Cristo.
Na vossa infinita misericórdia, Senhor, abri a este vosso servo as portas do Paraíso;
e a nós, que ainda vivemos na terra, dai-nos a consolação das palavras da fé,
até ao dia em que nos encontremos todos reunidos em Cristo
e possamos viver para sempre convosco na alegria eterna.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.
Se o ministro sagrado não acompanha o corpo ao cemitério, poderá dar a bênção neste momento.
O sacerdote voltado para o povo diz:
O senhor esteja convosco!
R. Ele está no meio de nós.
Deus de toda a consolação, que na sua infinita bondade criou o homem
vos conceda a sua bênção.
R. Amém.
A nós, ainda peregrinos neste mundo, conceda o Senhor o perdão de todos os pecados,
e dê a todos os que já morreram o lugar da luz e da paz no seu reino celeste.
R. Amém.
Para que todos nós, que acreditamos em Jesus Cristo,
verdadeiramente ressuscitado de entre os mortos, vivamos com Ele na alegria que não tem fim.
R. Amém.
A bênção de Deus todo poderoso,
Pai, + Filho + e Espírito Santo, +
desça sobre vós e permaneça convosco para sempre.
R. Amém.
(Diác.) Ide em Paz, e que o Senhor sempre vos acompanhe.
R. Graças á Deus.
Em seguida, o sacerdote beija o altar, como no princípio, em sinal de veneração e feita a devida reverência, retira-se com os ministros.