RITO ORDINÁRIO DA COMUNHÃO AOS DOENTES
Ritos iniciais
1. Ao aproximar-se do doente, o ministro, revestido como convém a este ministério (cf. n. 20), saúda com afabilidade o doente e as pessoas presentes, empregando, se for oportuno, esta saudação:
Paz a esta casa e a todos os que nela habitam.
Também podem empregar-se outras palavras tiradas da sagrada Escritura, com as quais os fiéis se costumam saudar.
Todos respondem:
Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
Ou de outro modo apropriado.
Em seguida, depõe o Santíssimo Sacramento sobre a mesa e adora-O juntamente com as pessoas presentes.
2. Depois, dirige-se aos presentes com esta admonição ou outra mais adaptada às condições do doente:
Irmãos caríssimos: Nosso Senhor Jesus Cristo, antes de passar deste mundo para o Pai, deixou-nos o Sacramento do seu Corpo e Sangue, para que, na hora de também nós passarmos desta vida para o Pai, fortalecidos com o seu Corpo e Sangue, tenhamos a garantia da ressurreição. Unidos em caridade ao nosso irmão, oremos por ele.
3. O ministro convida o doente e as pessoas presentes ao ato penitencial, dizendo:
Irmãos: Para participarmos dignamente nesta celebração, reconheçamos que somos pecadores.
Faz-se uma breve pausa em silêncio.
Seguidamente, todos juntos dizem a confissão:
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
O ministro conclui:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Todos respondem:
Amém.
Seguem-se as invocações:
M. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
M. Cristo, tende piedade de nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.
M. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.
4. Terminado o ato penitencial, de mãos unidas, o ministro diz:
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração seguinte:
Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura breve da Palavra de Deus
5. Então, se for oportuno, um dos presentes, ou o próprio ministro, pode ler um breve texto da sagrada Escritura. Estando todos de pé, se possível, o ministro prossegue:
M. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
O ministro faz o sinal da cruz na fronte, na boca e no peito, diz:
M. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
R. Glória a vós, Senhor.
Jo 6, 54-58
Disse Jesus: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim, e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os vossos pais comeram, e morreram; quem comer deste pão viverá eternamente.
Terminado o Evangelho, o ministro diz:
Palavra da Salvação.
Todos respondem:
Glória a vós, Senhor.
Sagrada comunhão
6. A seguir, o ministro convida os presentes à oração dominical, com estas palavras ou outras semelhantes:
E agora, irmãos, num só coração e numa só alma, ousamos dizer a Deus como nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou:
E todos continuam:
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino;
seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.
7. Em seguida, o ministro, mostrando o Santíssimo Sacramento, diz:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
O doente e as outras pessoas que vão comungar dizem:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
8. O ministro aproxima-se do doente, apresenta-lhe o Sacramento e diz:
O Corpo de Cristo (ou: O Sangue de Cristo).
O doente responde:
Amém.
E comunga.
As outras pessoas presentes que queiram comungar, recebem o Sacramento segundo o modo habitual.
9. Terminada a distribuição da comunhão, o ministro faz a purificação. A seguir, se for oportuno, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado.
Em seguida, o ministro diz a oração de conclusão:
Oremos.
Deus de infinita bondade, que pelo mistério pascal do vosso Filho consumastes a obra da salvação humana, fazei que, anunciando neste divino sacramento a morte e a ressurreição de Cristo,
sintamos crescer em nós a obra da redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos respondem:
Amém.
10. Em seguida, o ministro, invocando a bênção de Deus e fazendo sobre si mesmo o sinal da cruz, diz:
Abençoe-nos e guarde-nos o Senhor onipotente e misericordioso, Pai, + Filho e Espírito Santo.
Todos respondem:
Amém.