Pregação

 Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Caríssimos irmãos no Cristo, saúdo-vos todos cá reunidos neste solene novenário em honra da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte do Carmo. Agradeço especialmente o convite à mesa diretora e a equipe organizadora deste grande evento na pessoa do Padre Geral da Ordem do Carmo e do Magnífico Reitor desta Basílica.

MÃE DO PURO AMOR, FAZEI COM QUE AMEMOS JESUS CADA VEZ MAIS.

Por amor de nós, e para nossa salvação Deus enviou Seu Filho único através de Maria de Nazaré,  mulher humilde e temente a Deus. Este Filho, Jesus, reflete também o amor do Pai por nós em suas ações e aspirações, fato inegável até mesmo pelo mais ignorante dos ignorantes. Qualquer um, ao menos uma vez em sua vida já ouviu dizer dalgum feito extraordinário o qual teve como autor o dito Jesus de Nazaré.

Jesus que tanto nos amou como comprovado por suas demonstrações públicas continua a nos amar até os dias de hoje, embora desapercebido pelo descaso de muitos. O Filho de carpinteiro que sequer demonstrava grandeza veio se mostrar o caminho da salvação de todos nós. Jesus de Nazaré muito mais que um profeta foi o anunciador do Reino e da promessa da recompensa eterna, contudo como qualquer recompensa, exige um esforço, não é um brinde ou sequer um direito. O céu é nossa morada prima mas para reivindicar nossa patriação devemos observar o que nos orientou o Pai em todos os anos antes do messias e especialmente o que o mesmo Pai nos orientou por meio do seu filho, o próprio Cristo. O apostolo João em seu evangelho nos evidencia os dizeres de Jesus Cristo em seu décimo quinto capítulo, ao versículo nono "Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor.". Confirmamos nessas palavras a real necessidade de cumprir o propósito do Cristo, o propósito cristão: permanecer no amor de Jesus... Mas o que significa isso!? Justamente o que eu aqui dissertava a palavra permanência implica compromisso, Ele não nos pede para o amar, mas permanecer o amando. O amor é uma via dupla, não se pode amar sem ser amado, assim quer Jesus que o paguemos na mesma moeda, moeda essa de amor. Permanecer no amor do Cristo é receber o seu divino amor e também oferecer o nosso amor, por mais pobre e desvalido que possa parecer ante a divina majestade. Nós como pessoas, humanos, amamos e deixamos de amar, podemos ter amado alguém que hoje talvez não amemos mais, mas amamos e se esta houvesse pedido algum dia por nosso amor, nós de fato o demos e por cumprimos com este pedido. O Cristo pede permanência, não que o amemos um pouco, ou em períodos, mas continuamente e ama-Lo é segui-Lo e obedece-Lo, é enveredar-se na trilha dos ensinamentos deixados por Ele para nós. Isso se evidencia no versículo do mesmo capítulo o qual citei "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.", Jesus nos ensina como permanecer no seu amor, e é através da persistência em seus ensinamentos, de suas ordens, e ainda mais evidencia que Ele mesmo o fez e faz com os mandamentos do Pai e por consequência permanece em seu amor.

A caminhada na vivência evangélica, na permanência no amor de Deus é difícil como toda e qualquer uma, haveremos de falhar por sermos imperfeitos e falhos e Deus em sua infinita misericórdia e amor nos deu meios para que nas insídias do trajeto possamos nos reestabelecer e continuar no projeto divino que finda na recompensa celeste. O perdão é esse meio sobredito, pois quem ama perdoa, e perdoa mil vezes ou mais porquê ama. Aquele que ama cuida e Deus cuida de nós sempre, sempre que permitimos que Ele tenha vez em nossa particularidade, o que se pode mostrar algo impossível mas que na verdade é possível, difícil mas possível. O desânimo de falhar pode e VAI nos querer fazer desistir, mas maior que o sacrifício é a recompensa, os anos de dificuldades serão recompensados pela morada do céu. E não só a  reconciliação que Deus nos deu como meio de reanimo, Jesus em sua agonia fixado à cruz oferecer Maria, Sua Mãe como nossa própria. A Mãe do Cristo também nossa mãe, como toda mãe vela e ampara seus filhos, também ela por nós roga ao Filho que nos auxilie.

O Santo Bentinho do Monte Carmelo, o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo e a promessa sabatina são uma das inúmeras provas de seu amor por nós. Ao Simão Stock quis Maria assumir o compromisso de socorrer as almas ao sábado seguinte de suas mortes. E como nossa intercessora devemos recorrer a ela que rogue por nós ao Puro Amor, que é o Cristo Jesus. Toda mãe sabe como melhor falar com seu filho, assim também Maria é a melhor pessoa para interceder por nós, indignos e minúsculos ante a magnânima Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. O trilhar desse caminho é árduo e cheio de pranto, com poucos momentos de alegria, pois a alegria é um fragmento da recompensa de Deus para nós, cá não a acharemos em completude. Amparados por nossa Mãe e permanecendo no amor de Jesus possamos nos valer do que disse Ele ainda no décimo quinto capítulo do evangelho de João ao versículo décimo primeiro: "Eu vos disse isso, para que minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena.". Como consequência da permanência no amor Dele irradia ele a Sua alegria sobre nós e a plenifica. Um dia haveremos de ter alegria perene, e esse dia é na nossa chegada ao céu onde já não haverá tristeza.

Maria, mãe do Puro Amor, que é o Cristo Jesus: ajudai-nos a permanecer em Seu amor.


Rito de Dedicação


SANCTA MISSA SOLEMNIS IN 
DEDICATIONIS ECCLESIÆ

DE ECCLESIA DEDICATIONE
SEU CONSECRATIONE

Ecclesiarum Consecratio, quamvis omni die de jure fiere possit, decentius tamen in Dominicis diebus, vel Sanctorum solemnitatibus fit. 

Quando autem Ecclesia fuerit dedicanda, debet Archidiaconus prænuntiare Clero, et populo, quibus est Ecclesia consecranda, ut priusquam consecretur, jejunent. Nam Pontifex consecrans, et qui petunt sibi Ecclesiam consecrari, præcedenti die jejunare debent. Sane sero ante diem dedicationis, Pontifex parat Reliquias in altari consecrando includendas, ponens eas in decenti et mundo vasculo, cum tribus granis thuris; ponit etiam in eo chartulam de pergameno, scriptam sub hac forma.

MDXXXIV die N. mensis N. Ego N. Episcopus N. consecravi Ecclesiam, et altare hoc, in honorem sancti N. et Reliquias sanctorum Martyrum N. et N. in eo inclusi, et singulis Christi fidelibus, hodie unum annum, et in die anniversario consecrationis hujusmodi ipsam visitantibus quadraginta dies de vera indulgentia, in forma Ecclesiæ consueta concessi.

Sigillans ipsum vasculum diligenter, et illud in honesto, et mundo loco, vel sub tentorio ante fores Ecclesiæ consecrandæ parato ponens, et super ornatum feretrum decenter collocans, cum duobus candelabris et luminaribus ardentibus. 

Celebrandæque sunt vigiliæ ante Reliquias ipsas, et canendi Nocturni, et Matutinæ Laudes, in honorem Sanctorum, quorum Reliquiæ sunt recondendæ imagines vero, cruces, et alia ipsa nocte remaneant in Ecclesia consecranda. 

Parantur etiam in Ecclesia, quæ ad dedicationem ipsius Ecclesiæ et altaris sunt necessaria videlicet sanctum Chrisma in vasculo et ampulla, Oleum sanctum Catechumenorum, etiam in vasculo et ampulla; duæ libræ thuris, cujus medietas sit in granis, thuribulum cum navicula et cochleari; vas cum prunis ardentibus; vas cum cineribus, pro quantitate Ecclesiæ; vas cum sale; vas vini; aspersorium factum de herba hyssopi; mantilia ex tela grossa, ad extergendam mensam altaris, quoties expedierit; coopertura linea cerata, ad mensuram altaris, pro quolibet altari consecrando, quinque cruces parvæ etiam pro quolibet altari consecrando factæ de candelis ceræ subtilibus; aliquæ spatulæ ligneæ parvæ, ad abradendum de altari combustiones candelarum et thuris; vas in quo ipsæ rasuræ deponantur; calx, arena, sive tegula trita ad faciendum cæmentum, pro liniendo sepulcro Reliquiarum et junctura mensæ altaris cum stipite; cæmentarius qui hoc agat; duo intortitia accensa, quæ semper præcedant Pontificem, quocumque ierit; vasa cum aqua, ad abluendas manus Pontificis, et medulla panis, ac mantilia, pro extergendis manibus; duæ libræ bombycis pro extergendis crucibus unctis, quæ fiunt in parietibus Ecclesiæ, et in stipite altaris; duo vasa cum aqua benedicenda, unum extra Ecclesiam, et aliud intus in presbyterio; tobaleæ novæ mundæ, et vasa, atque ornamenta ad cultum Dei, et Ecclesiæ, et altaris, postquam consecrata fuerint, pertinentia, benedicenda. Item depingantur in parietibus Ecclesiæ intrinsecus per circuitum duodecim cruces, circa decem palmos super terram, videlicet tres pro quolibet, ex quatuor parietibus. Et ad caput cujuslibet crucis figatur unus clavus, cui affigatur una candela unius unciæ. Scala, super quam ascendens Pontifex possit attingere ipsas duodecim cruces. Fontes Ecclesiæ, in quibus conservatur aqua benedicta, vacui sint, et bene mundi. Et provideatur, quod Ecclesia possit exterius libere circumire.

Pontifex mane in suo habitu quotidiano venit ad Ecclesiam: ordinat in Ecclesia consecranda, quæ ordinanda sunt; et ejus jussu accenduntur præmissæ duodecim candelæ, et faldistorium ornatum ponitur supra tapete in medio Ecclesiæ; et mox Pontifex exit ab Ecclesiam, cunctis inde exire jussis, uno tantum Diacono amictu, alba, cingulo, et stola albi coloris parato intus remanente; et Ecclesiæ fores clauduntur.

Tunc Pontifex cum Clero, et populo accedit ad locum, ubi pridie Reliquiæ positæ fuerunt, et ibi incipit, et dicit voce submissa cum Clericis, septem Psalmos cum Antiphona Ne reminiscáris, etc. ut supra, pag. 74. sine Litaniis, induens interim amictum, albam, cingulum, stolam, et pluviale albi coloris, accipiens mitram simplicem in capite, et baculum pastoralem in manu sinistra. Alter quoque Diaconus paratus similiter amictu, alba, cingulo, et stola albi coloris; Subdiaconus etiam amictum, albam, et cingulum indutus; Acolythi, et alii ministri superpelliceis parati adsint. Septem Psalmis expletis, redit Pontifex cum ministris ante fores Ecclesiæ consecrandæ, et parato ibi alio super tapete faldistorio, Pontifex deposito baculo pastorali, et stans sine mitra inchoat, et schola prosequitur Antiphonam, ton. 1.

Adésto Deus unus omnípotens, Pater, Fílius, et Spíritus Sanctus.

 Deinde dicit stans eodem modo:

Orémus.

Actiónes nostras, quǽsumus, Dómine, aspirándo præveni, et adjuvándo proséquere; ut cuncta nostra orátio et operátio a te semper incípiat, et per te cœpta finiátur. Per Christum Dóminum nostrum.

℞. Amen.

Qua dicta, Pontifex, accepta mitra, procumbit supra faldistorium ibidem præparatum, et cantores incipiunt Litanias, ut supra, pag. 32. et eas prosequuntur usque ibi Ab omni malo, Líbera, etc. Tunc surgens Pontifex ab accubitu, et stans cum mitra, benedicit ibidem aquam, et sal, prout supra habetur, pag. 123. Expleta aquæ benedictione, Pontifex stans sine mitra, aspergit se et circumstantes cum illa, inchoans, schola prosequente, Antiphonam, ton 7.

Aspérges me, Dómine, hyssópo, et mundábor: lavábis me, et super nivem dealbábor.

Qua incepta, imposita sibi mitra, stans ante fores Ecclesiæ, præcedentibus ipsum duobus Acolythis cum candelis accensis, incipit circuire ad manum dexteram, procedens cum Clero et populo, et aspergens cum ipsa aqua forinsecus parietes Ecclesiæ, in superiori parte eorum, et cœmeterium, dicens semper.

In nómine Patris, + et Fílii, + et Spíritus + Sancti.

Interim finita dicta Antiphona, schola cantat Responsorium ton. 2.

Fundáta est domus Dómini super vérticem móntium, et exaltáta est super omnes colles, et vénient ad eam omnes Gentes, Et dicent: Glória tibi, Dómine.

℣. Veniéntes autem vénient cum exsultatióne, portántes manípulos suos. Et dicent: Glória tibi, Dómine.

Expleto circuitu, Pontifex perveniens ante ostium, stans ibidem versus ad ostium, depositis aspersorio et mitra, dicit:

Orémus. Et ministri, seu Diaconus: Flectámus génua. ℞. Leváte.

Omnípotens sempitérne Deus, qui in omni loco dominatiónis tuæ totus assístis, totus operáris; adésto supplicatiónibus nostris, et hujus domus, cujus es fundátor, esto protéctor; nulla hic nequítia contráriæ potestátis obsístat, sed virtúte Spíritus Sancti operánte, fiat hic tibi semper purum servítium, et devóta libértas. Per Christum Dóminum nostrum. 

℞. Amen.

Quo dicto, Pontifex, acceptis mitra et baculo pastorali, ad ostium Ecclesiæ appropinquans, percutit illud semel cum inferiori parte ejusdem baculi pastoralis, superliminare, dicens intelligibili voce.

Attóllite portas, príncipes, vestras, et elevámini portæ æternáles, et introíbit Rex glóriæ.

Diaconus intus existens, dicit alta voce: 

Quis est iste Rex glóriæ?

Pontifex respondet:

Dóminus fortis, et potens: Dóminus potens in prœlio.

Deinde Pontifex deposito baculo pastorali, et accepto aspersorio, iterum circuit Ecclesiam cum Clero et populo, incipiens ad eamdem manum dexteram, aspergendo parietes juxta fundamentum ipsorum, et cœmeterium, dicens semper:

In nómine Patris, + et Fílii, + et Spíritus + Sancti.

Interim schola cantat Responsorium ton. 8.

Bénedic, Dómine, domum istam, quam ædeificávi nómini tuo. Veniéntium in loco isto: Exáudi preces in excélso sólio glóriæ tuæ.

℣. Dómine, si convérsus fúerit pópulus tuus et égerit pœniténtiam, veniénsque oráverit in loco isto. Exáudi preces in excélso sólio glóriæ tuæ.

Expleto circuitu, Pontifex perveniens ante ostium, stans ibidem versus ad illud, depositis aspersorio et mitra, dicit:

Orémus. Et ministri: Flectámus génua. ℞. Leváte.

Omnípotens sempitérne Deus, qui per Fílium tuum, angulárem scílicet lápidem, duos ex divérso veniéntes, ex circumcisióne et præpútio paríetes, duósque greges óvium sub uno eodémque pastóre unísti; da fámulis tuis per hæc nostræ devotiónis officia indissolúbile vínculum charitátis, ut nulla divisióne méntium, nulláque perversitátis varietáte sequestréntur, quos sub uníus regímine pastóris unus grex cóntinet, uniúsque, te custóde, ovílis septa conclúdunt. Per Christum Dóminum nostrum.

℞. Amen.

Tum acceptis mitra, et baculo pastorali, appropinquans iterum ad ostium, percutit secundo cum eodem baculo pastorali, superliminare, dicens simili voce ut prius: 

Attóllite portas, príncipes, vestras, et elevámini portæ æternáles, et introíbit Rex glóriæ.

Diaconus intus existens, dicit:

Quis est iste Rex glóriæ?

Pontifex respondet:

Dóminus fortis, et potens: Dóminus potens in prœlio.

Deinde, deposito baculo pastorali, et accepto aspersorio, circuit tertio Ecclesiam cum Clero et populo, incipiens ad sinistram manum, proceditque aspergens exterius cum eadem aqua parietes in media parte eorum, id est, circa altitudinem faciei suæ et cœmeterium, dicens semper:

In nómine Patris, + et Fílii, + et Spíritus + Sancti.

Interim schola cantat Responsorium ton. 2.

Tu, Dómine universórum, qui nullam habes indigéntiam, voluísti templum tuum fieri in
nobis. Consérva domum istam immaculátam in ætérnum, Dómine.

℣. Tu elegísti, Dómine, domum istam ad invocándum nomen tuum in ea, ut esset domus
oratiónis et obsecratiónis pópulo tuo. Consérva domum istam immaculátam in ætérnum, Dómine.

Expleto cantu et circuitu, cum Pontifex pervenerit ante ostium, stans ibidem versus ad illud, depositis aspersorio et mitra, dicit:

Orémus. Et ministri: Flectámus génua. ℞. Leváte.

Omnípotens, et miséricors Deus, qui Sacerdótibus tuis tantam præ cæteris grátiam contulísti, ut quidquid in tuo Nómine digne perfectéque ab eis ágitur, a te fieri credátur: quǽsumus imménsam cleméntiam tuam, ut quidquid modo visitatúri sumus, vísites; et quidquid benedictúri sumus, benedícas; sitque ad nostræ humilitátis intróitum, Sanctórum tuórum méritis, fuga dæmonum, Angeli pacis ingréssus. Per Christum Dóminum nostrum.

℞. Amen.

Tum acceptis mitra et baculo pastorali, appropinquans tertio ostium Ecclesiæ percutit iterum superliminare cum eodem baculo pastorali, dicens:

Attóllite portas, príncipes, vestras, et elevámini portæ æternáles, et introíbit Rex glóriæ.

Diaconus intus existens, dicit:

Quis est iste Rex glóriæ?

Pontifex, et universus Clerus respondet:

Dóminus virtútum ipse est Rex glóriæ.

Adjicientes:

Aperíte. Aperíte. Aperíte.

Pontifex facit crucem super liminare in ostio cum inferiore parte baculi pastoralis, dicens:

Ecce crucis + signum; fúgiant phantásmata cuncta.

Et aperto ostio, intrat Ecclesiam solus cum ministris, clericis, et choro, et cæmentariis, qui collocare et linire debent lapidem super sepulcrum Reliquiarum, et mensam altaris, si est remota, aut separata a stipite, dimisso ab extra Clero et populo, et clauso Ecclesiæ ostio post eos. Ingressus autem Pontifex Ecclesiam, dicit intelligibili voce:

Pax huic dómui.

Et Diaconus, qui est intus, respondet:

In intróitu vestro.

Et omnes dicunt:

Amen.

Tum schola, sive cantores cantant Antiphonam, ton. 5.

Pax ætérna ab Ætérno huic dómui. Pax perénnis, Verbum Patris, sit pax huic dómui. Pacem pius Consolátor huic præstet dómui.

Qua dicta, cantant etiam sequentem Antiphonam ton. 8.

Zachæe, festínans descénde, quia hódie in domo tua opórtet me manére. At ille festínans descéndit, et suscépit illum gáudens in domum suam. Hódie huic dómui salus Deo facta est, allelúja.

Hæc dum cantantur, Pontifex procedit usque ad medium Ecclesiæ, ubi faldistorium paratum est; et expletis prædictis Antiphonis, depositis baculo et mitra, flexis ibi genibus, versus ad altare majus inchoat, schola prosequente, hymnum:

Veni Creátor Spíritus, mentes tuórum vísita,
Imple supérna grátis, quæ tu creásti, péctora.

Finito primo versu, surgit Pontifex, et stat usque ad finem sine mitra.

Qui díceris Paráclitus, altíssimi donum Dei, 
fons vivus, ignis, cáritas, et spiritális únctio. 

Tu septifórmis múnere, dígitus paternæ déxteræ,
Tu rite promíssum Patris, sermóne ditans gúttura.

Accénde lumen sénsibus; infunde amórem córdibus, 
Infírma nostri córporis virtúte firmans pérpeti. 

Hostem repéllas lóngius, pacémque dones prótinus;
Ductóre sic te prævio vitemus omne noxium.

Per te sciámus da Patrem, noscamus atque Filium; 
Teque utriúsque Spíritum credamus omni témpore. 

Deo Patri sit glória, et Fillio, qui a mórtuis
Surréxit, ac Paráclito, in sæculórum sæcula.
Amen.

Interim unus ex Ministris spargit cinerem per pavimentum Ecclesiæ, in modum Crucis, faciendo ex eo lineas duas, quamlibet latitudinis fere unius palmi, unam ab angulo Ecclesiæ ad sinistram manum per principalem portam intrantis ad angulum transversum illius, id est, dexteram intrantis, ad caput Ecclesiæ; et aliam ab angulo Ecclesiæ ad dexteram manum intrantis, ad angulum transversum illius, id est sinistram ipsius, ad caput Ecclesiæ; vel si Ecclesia sit magna, fieri possunt loco primæ lineæ viginti quatuor Areolæ æquali spatio distantes, ex cinere; et loco secundæ, viginti tres.

Finito hymno, Pontifex accepta mitra, accumbit super faldistorium, et schola iterum incipiet et prosequitur Litanias, ut supra, pag. 32 in quibus suo loco nominetur bis Sanctus ille, in cujus honore et nomine Ecclesia vel altare dedicatur, et illi, quorum Reliquiæ in eo includuntur.

Kyrie, eléison.
Kyrie, eléison.
Christe, eléison.
Christe, eléison.
Kyrie, eléison.
Kyrie, eléison.

Christe, áudi nos.
Christe, áudi nos.
Christe, exáudi nos.
Christe, exáudi nos.

Pater de cœlis Deus.
Miserere nobis.
Fili Redémptor mundi Deus.
Miserere nobis.
Spíritus sancte Deus.
Miserere nobis.
Sancta Trínitas unus Deus.
Miserere nobis.

Sancta María.
Ora pro nobis.
Sancta Dei Génetrix.
Ora pro nobis.
Sancta Virgo Vírginum.
Ora pro nobis.
Sancte Míchael.
Ora pro nobis.
Sancte Gábriel.
Ora pro nobis.
Sancte Ráphael.
Ora pro nobis.
Omnes sancti Angeli, et Archángeli.
Oráte pro nobis.
Omnes sancti beatórum Spirítuum órdines.
Oráte pro nobis.
Sancte Joánnes Baptísta.
Ora pro nobis.
Sancte Joseph.
Ora pro nobis.
Omnes sancti Patriárchæ, et Prophétæ.
Oráte pro nobis.
Sancte Petre.
Ora pro nobis.
Sancte Paule.
Ora pro nobis.
Sancte Andréa.
Ora pro nobis.
Sancte Jacóbe.
Ora pro nobis.
Sancte Joánnes.
Ora pro nobis.
Sancte Thoma.
Ora pro nobis.
Sancte Jacóbe.
Ora pro nobis.
Sancte Philíppe.
Ora pro nobis.
Sancte Bartholomæe.
Ora pro nobis.
Sancte Matthaee.
Ora pro nobis.
Sancte Simon.
Ora pro nobis.
Sancte Thaddæe.
Ora pro nobis.
Sancte Mathía.
Ora pro nobis.
Sancte Bárnaba.
Ora pro nobis.
Sancte Luca.
Ora pro nobis.
Sancte Marce.
Ora pro nobis.
Omnes sancti Apóstoli, et Evangelístæ.
Oráte pro nobis.
Omnes sancti Discípuli Dómini.
Oráte pro nobis.
Omnes sancti Innocéntes.
Oráte pro nobis.
Sancte Stéphane.
Ora pro nobis.
Sancte Laurénti.
Ora pro nobis.
Sancte Vincénti.
Ora pro nobis.
Sancti Fabiáne et Sebastiáne.
Oráte pro nobis.
Sancti Joánnes et Paule.
Oráte pro nobis.
Sancti Cosma et Damiáne.
Oráte pro nobis.
Sancti Gervási et Protási.
Oráte pro nobis.
Omnes sancti Mártyres.
Oráte pro nobis.
Sancte Silvéster.
Ora pro nobis.
Sancte Gregóri.
Ora pro nobis.
Sancte Ambrósi.
Ora pro nobis.
Sancte Augustíne.
Ora pro nobis.
Sancte Hierónyme.
Ora pro nobis.
Sancte Martíne.
Ora pro nobis.
Sancte Nicoláe.
Ora pro nobis.
Omnes sancti Pontífices et Confessóres.
Oráte pro nobis.
Omnes sancti Doctóres.
Oráte pro nobis.
Sancte Antóni.
Ora pro nobis.
Sancte Benedícte.
Ora pro nobis.
Sancte Bernárde.
Ora pro nobis.
Sancte Domínice.
Ora pro nobis.
Sancte Francísce.
Ora pro nobis.
Omnes sancti Sacerdótes et Levítæ.
Oráte pro nobis.
Omnes sancti Mónachi, et Eremítæ.
Oráte pro nobis.
Sancta María Magdaléna.
Ora pro nobis.
Sancta Agatha.
Ora pro nobis.
Sancta Lúcia.
Ora pro nobis.
Sancta Agnes.
Ora pro nobis.
Sancta Cæcília.
Ora pro nobis.
Sancta Catharína.
Ora pro nobis.
Sancta Anastásia.
Ora pro nobis.
Omnes Sanctæ Vírgines et Víduæ.
Oráte pro nobis.
Omnes Sancti et Sanctæ Dei.
Intercédite pro nobis.

Propítius esto.
Parce nobis, Dómine.
Propítius esto.
Exáudi nos, Dómine.

Ab omni malo.
Líbera nos, Dómine.
Ab omni peccáto.
Líbera nos, Dómine.
Ab ira tua.
Líbera nos, Dómine.
A flagéllo terræmótus.
Líbera nos, Dómine.
A peste, fame, et bello.
Líbera nos, Dómine.
A subitánea et improvísa morte.
Líbera nos, Dómine.
Ab insídiis diáboli.
Líbera nos, Dómine.
Ab ira, et ódio, et omni mala voluntáte.
Líbera nos, Dómine.
A spíritu fornicatiónis.
Líbera nos, Dómine.
A fúlgure et tempestáte.
Líbera nos, Dómine.
A morte perpétua.
Líbera nos, Dómine.
Per mystérium sanctæ Incarnatiónis tuæ.
Líbera nos, Dómine.
Per Advéntum tuum.
Líbera nos, Dómine.
Per Nativitátem tuam.
Líbera nos, Dómine.
Per Baptísmum et sanctum jejúnium tuum.
Líbera nos, Dómine.
Per Crucem et Passiónem tuam.
Líbera nos, Dómine.
Per Mortem et Sepultúram tuam.
Líbera nos, Dómine.
Per sanctam Resurrectiónem tuam.
Líbera nos, Dómine.
Per admirabilem Ascensiónem tuam.
Líbera nos, Dómine.
Per Advéntum Spíritus Sancti Parácliti.
Líbera nos, Dómine.
In die Judícii, líbera nos, Dómine.
Líbera nos, Dómine.

Peccatóres.
Te rogámus, áudi nos.
Ut nobis parcas, te rogámus.
Te rogámus, áudi nos.
Ut nobis indúlgeas, te rogámus.
Te rogámus, áudi nos.
Ut ad veram pœniténtiam nos perdúcere dignéris.
Te rogámus, áudi nos.
Ut Ecclésiam tuam sanctam régere, et conserváre dignéris.
Te rogámus, áudi nos.
Ut Domnum Apostólicum, et omnes Ecclesiásticos Ordínes in sancta religióne conserváre dignéris.
Te rogámus, áudi nos.
Ut inimícos sanctæ Ecclésiæ humiliáre dignéris.
Te rogámus, áudi nos.
Ut régibus et princípibus christiánis pacem et veram concórdiam donáre dignéris.
Te rogámus, áudi nos.
Ut cuncto pópulo Christiáno pacem et unitátem largíri dignéris.
Te rogámus, áudi nos.
Ut nosmetípsos in tuo sancto servítio confortáre, et conserváre dignéris.
Te rogámus, áudi nos.
Ut mentes nostras ad cœléstia desidéria érigas, te rogámus, áudi nos.
Te rogámus, áudi nos.
Ut ómnibus benefactóribus nostris sempitérna bona retríbuas.
Te rogámus, áudi nos.
Ut ánimas nostras, fratrum, propinquórum, et benefactórum nostrórum ab ætérna damnatióne erípias.
Te rogámus, áudi nos.
Ut fructus terræ dare et conserváre dignéris.
Te rogámus, áudi nos.

Postquam autem dictum fuerit:

Ut ómnibus Fidélibus defúnctis réquiem ætérnam donáre dignéris,

℞. Te rogámus, audi nos.

Pontifex ab accubitu surgit, et baculum pastoralem in sinistra tenens, dicit in eodem tono:

Ut locum istum visitare digneris.

℞. Te rogamus, áudi nos.

Secundo dicit:

Ut in eo Angelórum custódiam deputáre dignéris.

℞. Te rogámus, áudi nos.

Deinde dexteram in altum extendens, producit communiter super Ecclesiam et altare consecrandum ter successive signum crucis, dicens primo:

Ut Ecclésiam, et altáre hoc, ad honórem tuum, et nomen Sancti N. consecránda benedícere + dignéris.

℞. Te rogámus, áudi nos.

Secundo dicit:

Ut Ecclésiam, et altáre hoc, ad honórem tuum, et nomen Sancti N. consecránda benedícere, + et sanctificáre + dignéris.

℞. Te rogámus, áudi nos.

Tertio dicit:

Ut Ecclésiam, et altáre hoc, ad honórem tuum, et nomen Sancti N. consecránda benedícere, + et sanctificáre, + et consecráre + dignéris.

℞. Te rogámus, áudi nos.

Quo facto, deposito baculo pastorali, iterum accumbit super faldistorium, schola Litanias resumente, et perficiente; quibus finitis, ab accubitu surgit, deposita mitra, et stans ibidem versus ad altare majus, dicit intelligibili voce:

Orémus. Et ministri: Flectámus génua. ℞. Leváte.

Præveniat nos, quǽsumus, Dómine, misericórdia tua: et intercedéntibus ómnibus Sanctis tuis, voces nostras cleméntia tuæ propitiatiónis antícipet. Per Christum Dóminum nostrum.

℞. Amen.

Alia oratio.

Orémus.

Magnificáre, Dómine Deus noster, in Sanctis tuis, et hoc in templo tibi ædificáto appáre: ut qui cuncta in filiis adoptiónis operáris, ipse semper in tua hæreditáte laudéris. Per Christum Dóminum nostrum.

℞. Amen.

Finitis orationibus, schola incipit et prosequitur Antiphonam ton. 6.

O quam metuendus est locus iste: vere non est hic aliud, nisi domus Dei, et porta cœli.
Canticum Zachariæ. Luc. 1.

BEnedíctus Dóminus Deus Israel: * quia visitávit et fecit redemptiónem plebis suæ.
Repetitur tota Antiphona.
Et eréxit cornu salútis nobis: * in domo David puéri sui.
Repetitur Antiphona, ut prius.
Sicut locútus est per os Sanctórum, * qui a sæculo sunt, Prophetárum ejus.
Repetitur iterum Antiphona, ut supra.
Salútem ex inimícis nostris, * et de manu ómnium, qui odérunt nos.

Iterum Repetitur Antiphona
Ad faciéndam misericórdiam cum pátribus nostris: * et memorári testaménti sui sancti.
Repetitur Antiphona
Jusjurándum, quod jurávit ad Abraham patrem nostrum, * datúrum se nobis.
Repetitur iterum Antiphona
Ut sine timóre, de manu inimicórum nostrórum liberáti, * serviámus illi.
Iterum repetitur Antiphona
In sanctitáte et justítia coram ipso, * ómnibus diébus nostris.
Repetitur ut prius Antiphona
Et tu puer, Prophéta Altíssimi vocáberis: * præíbis enim ante fáciem Dómini paráre vias ejus.
Antiphona repetitur ut prius.
Ad dandam sciéntiam salútis plebi ejus, * in remissiónem peccatórum eorum.
Repetitur, ut prius, Antiphona
Per víscera misericórdiæ Dei nostri: * in quibus visitávit nos óriens ax alto.
Repetitur, ut prius, Antiphona.
Illumináre his, qui in ténebris, et in umbra mortis sedent: * ad dirigéndos pedes nostros in
viam pacis.
 Glória Patri, etc.
 Sicut erat, etc.
 Tandem iterum Antiphona repetitur.

Interim, dum præmissa cantantur, Pontifex, acceptis mitra et baculo pastorali, incipiens ab angulo Ecclesiæ ad sinistram intrantis, prout supra lineæ factæ sunt, cum extremitate baculi pastoralis scribit super cineres alphabetum Græcum, ita distinctis litteris, ut totum spatium occupent, his videlicet.

Deinde simili modo incipiens ab angulo Ecclesiæ ad dexteram intrantis, scribit alphabetum Latinum, super cineres distinctis litteris, his videlicet:

Α Β Γ Δ E Z H Θ I K Λ M N Ξ O Π P Σ T ϒ Φ X Ψ Ω
A B C D E F G H I K L M N O Q R S T V X Z

Post hæc Pontifex cum mitra accedit versus altare majus consecrandum, et distans ab illo spatio congruenti, depositis baculo et mitra, genuflexus, competenti voce, dicit:

Deus, in adjutórium meum inténde.

Quo dicto, Pontifice surgente, Chorus respondet:

Dómine, ad adjuvándum me festína.

Tum Pontifex stans sine mitra in eodem loco, dicit:

Glória Patri, et Filio, et Spiritui Sancto.

Chorus respondet:

Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in sæcula sæculórum. Amen.

Et id eisdem modo et loco, secundo, et tertio fit, voce semper altius elevata. Quibus dictis, Pontifex stans in eodem loco cum mitra benedicit aliam aquam cum sale, cinere, et vino, incipiens absolute exorcismum salis.

Exorcízo te, creatúra salis, in nómine Dómini nostri Jesu Christi, qui Apóstolis suis ait: Vos
estis sal terræ; et per Apóstolum dicit: Sermo vester semper in grátia sale sit conditus; ut
sancti + ficéris ad consecratiónem hujus Ecclésiæ et altáris, ad expelléndas omnes dǽmonum
tentatiónes; et ómnibus, qui ex te súmpserint, sis ánimæ et córporis tutaméntum, sánitas,
protéctio, et confirmátio salútis. Per eúmdem Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium
tuum, qui ventúrus est judicáre vivos et mórtuos, et sæculum per ignem. R. Amen.

 Deinde, deposita mitra, dicit:

 V. Dóminus vobíscum.
 R. Et cum spíritu tuo.
Orémus.
DOmine Deus, Pater omnípotens, qui hanc grátiam cœlitus sali tribuere dignátus es, ut ex
illo possint univérsa condíri, quæ homínibus ad escam procreásti, béne+ dic hanc creatúram
salis, ad effugándum inimícum, et ei salúbrem medicínam immítte, ut proficiat suméntibus ad
ánimæ et córporis sanitátem. Per Christum Dóminum nostrum. R. Amen.
 Tum, assumpta mitra, dicit absolute exorcismum aquæ.
EXorcízo te, creatúra aquæ, in nómine Dei Pa + tris, et Fí + lii, et Spíritus + Sancti, ut
repéllas diábolum a término justórum, ne sit in umbráculis hujus Ecclésiæ, et altáris. Et tu,
Dómine Jesu Christe, infúnde Spíritum Sanctum in hanc Ecclésiam tuam, et altáre, ut
proficiat ad sanitátem córporum, animarúmque adorántium te, et magnificétur Nomen tuum in
géntibus; et incréduli corde convertántur ad te, et non hábeant álium Deum, præter te
Dóminum solum, qui ventúrus es judicáre vivos et mórtuos, et sǽculum per ignem.
R. Amen.
 Deinde deposita mitra, dicit:
 V. Dómine exáudi oratiónem meam.
 R. Et clamor meus ad te véniat.

V. Dóminus vobíscum.
 R. Et cum spíritu tuo.
Orémus.
DOmine Deus, Pater omnípotens, statútor ómnium elementórum, qui per Jesum Christum
Fílium tuum Dóminum nostrum eleméntum hoc aquæ in salútem humáni géneris esse
voluísti, te súpplices deprecámur, ut, exaudítis oratiónibus nostris, eam tuæ pietátis aspéctu
sánct + fices; atque ita ómnium spirítuum immundórum ab ea recédat incúrsio, ut ubicúmque
fúerit in nómine tuo aspérsa, grátia tuæ benedictiónis advéniat, et mala ómnia, te propitiánte,
procul recédant. Per eúmdem Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum: Qui tecum
vivit et regnat Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. R. Amen.
 Tum, stans sine mitra, dicit super cineres.
Benedictio cinerum.
 V. Dómine exáudi oratiónem meam.
 R. Et clamor meus ad te véniat.
 V. Dóminus vobíscum.
 R. Et cum spíritu tuo.
Orémus.
OMnípotens sempitérne Deus, parce pœniténtibus, propitiáre supplicantibus: et míttere
dignéris sanctum Angelum tuum de cœlis, qui bene + dícat, et sanctí + ficet hos cíneres, ut
sint remédium salúbre ómnibus nomen sanctum tuum humíliter implorántibus, ac semetípsos
pro consciéntia delictórum suórum accusántibus, ante conspéctum divínæ cleméntiæ tuæ
facínora sua deplorántibus, vel sereníssimam pietátem tuam supplíciter obnixéque
flagitántibus; et præsta, per invocatiónem sanctíssimi Nóminis tui, ut quicúmque eos super se
aspérserint, pro redemptióne peccatórum suórum, córporis sanitátem et ánimæ tutélam
percípiant. Per Christum Dominum nostrum. R. Amen.
 Tum Pontifex accipit sal, et miscet cineri in modum crucis, dicens:
COmmíxtio salis, et cíneris páriter fiat: In nómine Pa + tris, et Fí + lii, et Spíritus + Sancti.
R. Amen.
Deinde accipiens pugillum de mistura salis et cinerum in modum crucis, ter immittit in
aquam, qualibet vice dicens:
COmmíxtio salis, cíneris, et aquæ páriter fiat: In nómine Pa + tris, et Fí + lii, et Spíritus +
Sancti. R. Amen.
 Deinde, stans sine mitra, dicit super vinum.
Benedictio vini.
 V. Dómine exáudi oratiónem meam.
 R. Et clamor meus ad te véniat.
 V. Dóminus vobíscum.
 R. Et cum spíritu tuo.

Domine Jesu Christe, qui in Cana Galilææ ex aqua vinum fecísti, quique es vitis vera: multíplica super nos misericórdiam tuam; et bene + dícere, et sancti + ficáre dignéris hanc creatúram vini, ut ubicúmque fusum fúerit, vel aspérsum, divínæ id benedictiónis tuæ opuléntia repleátur, et sanctificétur: Qui cum Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus, per ómnia sǽcula sæculórum. R. Amen.

Deinde mittit, in modum crucis, vinum in aquam ipsam, dicens:

Commíxtio vini, salis, cíneris et aquæ páriter fiat: In nómine Pa + tris, et Fí + lii, et Spíritus + Sancti.

℞. Amen.

V. Dómine exáudi oratiónem meam.

R. Et clamor meus ad te véniat.

V. Dóminus vobíscum.

R. Et cum spíritu tuo.

Orémus.

Omnípotens sempitérne Deus, creátor et conservátor humáni géneris, et dator grátiæ spirituális, ac largítor ætérnæ salútis, emítte Spíritum Sanctum tuum super hoc vinum cum aqua, sale, et cinere mixtum: ut armátum cœléstis defensióne virtútis, ad consecratiónem hujus Ecclésiæ et altáris tui proficiat. Per Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum, Qui tecum vivit, et regnat in unitáte ejúsdem Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum.

℞. Amen.

Tum Pontifex, assumpta mitra, dicit absolute super aquam prædictam.

Sanctificáre + per verbum Dei unda cœléstis, sancti + ficáre aqua calcáta Christi vestígiis; quæ móntibus pressa non cláuderis; quæ scópulis illísa non frángeris; quæ terris diffúsa non déficis. Tu sústines áridam, tu portas móntium póndera, nec demérgeris; tu cœlórum vértice continéris; tu circumfúsa per totum lavas ómnia, nec laváris. Tu fugiéntibus pópulis Hebræórum in molem duráta constrícta es; tu rursum alsis resolúta vortícibus Nili áccolas perdis, et hostilem globum freto sæviénte perséqueris: una, eadémque es salus fidélibus, et últio criminósis. Te per Móysen percússa rupes evómuit, neque ábdita cáutibus latére potuísti, cum majestátis império jussa prodires: tu gestáta núbibus imbre jucúndo arva fœcúndas. Per te, áridis æstu corpóribus, dulcis ad grátiam, salutáris ad vitam potus infúnditur: tu íntimis scatúriens venis, aut spíritum inclúsa vitálem, aut succum fértilem præstas, ne siccátis exinaníta viscéribus solémnes neget terra provéntus: per te inítium, per te finis exúltat; vel pótius ex Deo est, tuum ut términum nesciámus, aut tuórum, omnípotens Deus, cujus virtútum non néscii, dum aquárum mérita prómimus, óperum insígnia prædicámus. Tu benedictiónis
auctor, tu salútis origo: te supplíciter deprecámur ac quǽsumus, ut imbrem grátiæ tuæ super hanc domum cum abundántia tuæ benedictiónis infúndas; bona ómnia largiáris; próspera tríbuas; advérsa repéllas; malórum facinórum dæmonem déstruas; Angelum lucis amícum, bonórum provisórem defensorémque constítuas. Domum in tuo nómine cœptam, te adjutóre perfectam, + benedíctio tua in longum mansúram confirmet. Tuum hæc fundaménta præsídium, cúlmina teguméntum, óstia intróitum, penetrália mereántur accéssum. Sit per illustratiónem vultus tui utílitas hóminum, stabílitas paríetum.

Tum Pontifex accedit ad ostium Ecclesiæ, et cum extremitate baculi pastoralis facit crucem in parte superiori, et aliam in parte inferiori intrinsecus. 

Quo facto, deposito baculo, stans ibidem prosequitur, dicens:

Sit pósitis Crux invícta lumínibus; utríque postes grátiæ tuæ inscriptióne signéntur; ac per multitúudinem propitiatiónis tuæ visitatóribus domus sit pax cum abundántia, sobríetas cum modéstia, redundántia cum misericórdia. Inquietúdo omnis et calámitas longe recédant. Inópia, pestis, morbus, lánguor, incursúsque malórum spirítuum tua semper visitatióne discédant; ut tua fusa in hoc loco visitatiónis grátia exténsos ejus términos et átria circumácta percúrrat; sitque per cunctos ejus ángulos ac recéssus hujus gúrgitis purificátio per lavácrum, ut semper hic lætítia quiétis, grátia hospitalitátis, abundántia frugis, reveréntia religiónis, cópiaque sit salútis. Et, ubi invocátur sanctum nomen tuum, bonórum ómnium succédat cópia; malórum tentaménta procul effúgiant: et mereámur habére nobíscum Angelum pacis, castitátis, ac veritátis, qui semper ab ómnibus malis nos custódiat, prótegat, et deféndat. Per Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum, Qui tecum vivit, et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽcula sæculórum.

℞. Amen.

Deinde redit ad dictum locum, ubi aquam benedixit, et stans ibidem versus ad altare majus,
mitram in capite tenens, dicit:

Deum Patrem omnipoténtem, fratres charíssimi, in cujus domo mansiónes multæ sunt,
súpplices deprecémur: ut habitáculum istud benedícere, et custodíre dignétur, per
aspersiónem hujus aquæ cum vino, sale, et cínere mixtæ. Per Dóminum nostrum Jesum
Christum Fílium suum, Qui cum eo vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia
sǽcula sæculórum.

℞. Amen.

Post haec Pontifex procedit ad altare cum mitra, et ibidem inchoat, schola prosequente, Antiphonam sequentem ton. 4.

CONSECRATIO ALTARIS

Advertendum, quod, si plura altaria in eadem Ecclesia tunc fuerint consecranda, Pontifex eosdem actus et cæremonias facit, sub eisdem verbis, in singularis altaribus successive, sicut facit in primo altari.

Intróibo ad altáre Dei: ad Deum qui lætíficat juventútem meam.

Psalmus 42

Judica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iniquo, et
dolóso érue me.

Repetitur tota Antiphona prædicta, si necesse fuerit.

Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me
inimícus?

Iterum repetitur Antiphona.

Emítte lucem tuam, et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem
sanctum tuum, et in tabernácula tua.

Antiphona tota repetitur.

Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat juventútem meam.

Iterum Antiphona repetitur.

Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea? et quare contúrbas
me?

Repetitur, ut prius, Antiphona.

Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus.

Et non dicitur Glória Patri, sed Antiphona prædicta repetitur.

Incepta prima Antiphona, Pontifex, retenta mitra, stans ante altare, intingit pollicem dexteræ manus, in aqua prædicta, ultimo per eum benedicta, et cum eo et aqua hujusmodi facit crucem in medio tabulæ altaris, dicens:

Sancti + ficétur hoc altáre, in honórem Dei omnipoténtis, et gloriósæ Virginis Mariæ, atque ómnium Sanctórum, et ad nomen ac memóriam sancti N. In nómine Pa + tris, et Fi + lii, et Spíritus + Sancti.

Pax tibi.

Deinde facit ex eadem aqua cum eodem pollice quatuor cruces in quatuor cornibus altaris,
repetens in qualibet cruce verba præmissa .
Sancti + ficétur hoc altare, etc. Facit autem primam crucem in dextera parte posterioris
altaris, id est, ubi legitur Evangelium, secundam in sinistra parte anteriori transversa primæ,
tertiam in dextera anteriori, quartam in sinistra posteriori tertiæ transversa in hunc modum:


























MISSA DEDICATIONIS ECCLESIÆ
ORDO MISSÆ

Pontifex paratus cum ingreditur ad Altare, facta illi debita reverentia, signat se signo crucis a fronte ad pectus, et clara voce dicit:

In nómine Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen.

Deinde, junctis manibus ante pectus, incipit Antiphonam:

Introíbo ad altáre Dei.

Ministri respondent:

Ad Deum, qui lætíficat juventútem meam.

Postea alternatim cum Ministris dicit sequentem.

Ps. 42, 1-5

℣. Júdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo et dolóso érue me.

M. Quia tu es, Deus, fortitudo mea: quare me reppulísti, et quare tristis incédo, dum
afflígit me inimícus?

℣. Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in
montem sanctum tuum et in tabernácula tua.

M. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum, qui lætíficat juventútem meam.

℣. Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me?

M. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus.

℣. Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto.

M. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in sǽcula sæculórum. Amen.

Sacerdos repetit Antiphonam.

℣. Introíbo ad altáre Dei.

M. Ad Deum, qui lætíficat juventútem meam.

Signat se, dicens:

℣. Adjutórium + nostrum in nómine Dómini.

M. Qui fecit cœlum et terram.

Deinde junctis manibus profunde inclinatus facit Confessionem.

  ¶ In Missis Defunctorum, et in Missis de Tempore a Dominica Passionis usque ad Sabbatum sanctum exclusive, omittitur Psalmus Júdica me, Deus, cum Glória Patri, et repetitione Antiphonæ, sed dicto In nómine Patris, Introíbo, et Adjutórium, fit conféssio, ut sequitur:

Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáto Joánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et vobis, fratres: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et opere: (Percutit sibi pectus ter, dicens:) mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Joánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et vos, fratres, orare pro me ad Dóminum, Deum nostrum.

Ministri respondent: 

Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te advitam ætérnam.

Sacerdos dicit: Amen, et erigit se.

Deinde Ministri repetunt Confessionem: et ubi a Sacerdote dicebatur vobis, fratres, et vos, fratres, a Ministris dicitur tibi, pater, et te, pater. Postea Sacerdos, junctis manibus, facit absolutionem, dicens:

Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam.

℞. Amen.

Signat se signo crucis, dicens:

Indulgéntiam, absolutionem et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omní potens et miséricors Dóminus.

℞. Amen.

Et inclinatus prosequitur:

℣. Deus, tu convérsus vivificábis nos.
℞. Et plebs tua lætábitur in te.
℣. Osténde nobis, Dómine,
misericórdiam tuam.
℞. Et salutáre tuum da nobis.
℣. Dómine, exáudi oratiónem meam.
℞. Et clamor meus ad te véniat.
℣. Dóminus vobíscum.
℞. Et cum spíritu tuo.

Et extendens ac jungens manus, clara voce dicit: Orémus, ei ascendens ad Altare, dicit secreto:

Aufer a nobis, quǽsumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen.

Deinde, manibus junctis super Altare, inclinatus dicit:

Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, (Osculatur Altare in medio) quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea.

Amen.

In Missa sollemni, Celebrans, antequam legat Introitum, benedicit incensum, dicens: Ab illo benedicáris, in cujus honore cremáberis. Amen. Et, accepto thuribulo a Diacono, incensat Altare, nihil dicens.

Postea Diaconus, recepto thuribulo a Celebrante, incensat illum tantum. Deinde Celebrans signans se signo crucis incipit Introitum: quo finito, junctis manibus, alternatim cum Ministris dicit:

Kýrie, eléison.
Kýrie, eléison. 
Kýrie, eléison.
Christe, eléison. 
Christe, eléison.
Christe, eléison. 
Kýrie, eléison.
Kýrie, eléison. 
Kýrie, eléison.

Postea in medio Altaris extendens et jungens manus, caputque aliquantulum inclínans, dicit, si dicendum est, Glória in excélsis Deo, et prosequitur junctis manibus. Cum dicit Adorámus te, Grátias
agimus tibi, et Jesu Christe, et Suscipe deprecatiónem, inclinat caput; et in fine dicens: Cum Sancto Spíritu, signat se a fronte ad pectus.

Deinde osculatur Altare in medio, et versus ad populum dicit: 

℣. Pax vobis.
℞. Et cum spíritu tuo. 

Postea dicit: Orémus, et Orationes, unam aut plures, ut ordo Officii postulat. Sequitur Epistola, Graduale, Tractus, vel Allelúja cum Versu, aut Sequentia, prout Tempus aut qualitas Missæ postulat.

Orémus.

Deus, qui nobis per síngulos annos huius sancti templi tui consecratiónis réparas diem, et sacris semper mystériis repæséntas incólumes: exáudi preces pópuli tui, et præsta; ut, quisquis hoc templum benefícia petitúrus ingréditur, cuncta se impetrásse lætétur. Per Dominum nostrum Iesum Christum, Filium tuum: qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus, per omnia saecula saeculorum.

℞. Amen.

His finitis, si est Missa sollemnis, Diaconus deponit librum Evangeliorum super medium Altaris, et Celebrans benedicit incensum, ut supra: deinde Diaconus genuflexus ante Altare manibus junctis, dicit:

Munda cor meum ac labia mea, omnípotens Deus, qui labia Isaíæ Prophétæ cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum, Dóminum nostrum. Amen.


























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Comunhão fora da Missa



RITO ORDINÁRIO DA COMUNHÃO AOS DOENTES

Ritos iniciais

1. Ao aproximar-se do doente, o ministro, revestido como convém a este ministério (cf. n. 20), saúda com afabilidade o doente e as pessoas presentes, empregando, se for oportuno, esta saudação:

Paz a esta casa e a todos os que nela habitam.

Também podem empregar-se outras palavras tiradas da sagrada Escritura, com as quais os fiéis se costumam saudar.

Todos respondem:

Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Ou de outro modo apropriado.

Em seguida, depõe o Santíssimo Sacramento sobre a mesa e adora-O juntamente com as pessoas presentes.

2. Depois, dirige-se aos presentes com esta admonição ou outra mais adaptada às condições do doente:

Irmãos caríssimos: Nosso Senhor Jesus Cristo, antes de passar deste mundo para o Pai, deixou-nos o Sacramento do seu Corpo e Sangue, para que, na hora de também nós passarmos desta vida para o Pai, fortalecidos com o seu Corpo e Sangue, tenhamos a garantia da ressurreição. Unidos em caridade ao nosso irmão, oremos por ele.

3. O ministro convida o doente e as pessoas presentes ao ato penitencial, dizendo:

Irmãos: Para participarmos dignamente nesta celebração, reconheçamos que somos pecadores.

Faz-se uma breve pausa em silêncio.

Seguidamente, todos juntos dizem a confissão:

Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

O ministro conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Todos respondem:

Amém.

Seguem-se as invocações:

M. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós. 
M. Cristo, tende piedade de nós.
R. Cristo, tende piedade de nós. 
M. Senhor, tende piedade de nós.
R. Senhor, tende piedade de nós.

4. Terminado o ato penitencial, de mãos unidas, o ministro diz:

Oremos.

E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração seguinte:

Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura breve da Palavra de Deus


5. Então, se for oportuno, um dos presentes, ou o próprio ministro, pode ler um breve texto da sagrada Escritura. Estando todos de pé, se possível, o ministro prossegue:

M. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

O ministro faz o sinal da cruz na fronte, na boca e no peito, diz:

M. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
R. Glória a vós, Senhor.

Jo 6, 54-58

Disse Jesus: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim, e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os vossos pais comeram, e morreram; quem comer deste pão viverá eternamente.

Terminado o Evangelho, o ministro diz:

Palavra da Salvação.

Todos respondem:

Glória a vós, Senhor.

Sagrada comunhão


6. A seguir, o ministro convida os presentes à oração dominical, com estas palavras ou outras semelhantes:

E agora, irmãos, num só coração e numa só alma, ousamos dizer a Deus como nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou:

E todos continuam:

Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino;
seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal.

7. Em seguida, o ministro, mostrando o Santíssimo Sacramento, diz:

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

O doente e as outras pessoas que vão comungar dizem:

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

8. O ministro aproxima-se do doente, apresenta-lhe o Sacramento e diz:

O Corpo de Cristo (ou: O Sangue de Cristo).

O doente responde:

Amém.

E comunga.

As outras pessoas presentes que queiram comungar, recebem o Sacramento segundo o modo habitual.

9. Terminada a distribuição da comunhão, o ministro faz a purificação. A seguir, se for oportuno, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado.

Em seguida, o ministro diz a oração de conclusão:

Oremos.

Deus de infinita bondade, que pelo mistério pascal do vosso Filho consumastes a obra da salvação humana, fazei que, anunciando neste divino sacramento a morte e a ressurreição de Cristo,
sintamos crescer em nós a obra da redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Todos respondem:

Amém.

10. Em seguida, o ministro, invocando a bênção de Deus e fazendo sobre si mesmo o sinal da cruz, diz:

Abençoe-nos e guarde-nos o Senhor onipotente e misericordioso, Pai, + Filho e Espírito Santo.

Todos respondem:

Amém.

Rito de Dedicação da Igreja e do Altar

1. Escolha-se, como data da dedicação, um dia em que os fiéis possam estar presentes em maior número. Como neste rito, o sentido da dedicação envolve tudo,  não se pode realizá-lo em dias cujo mistério de modo algum pode ser transferido: Tríduo Pascal, Natal, Epifania, Ascensão, Pentecostes, Quarta-Feira de Cinzas e toda Semana Santa.

2. A celebração da Missa está intimamente unida ao rito da dedicação de uma igreja. Por isso, quando se dedica uma Igreja, sigam-se os textos próprios, tanto da Liturgia da Palavra como da Liturgia eucarística, omitindo os pertencentes à liturgia do dia.

3. Convém que o Bispo presida a concelebração com aqueles que é confiado o encargo de dirigir a paróquia ou comunidade, em favor da qual foi dedicada a igreja.

4. ENTRADA SIMPLES: Reunido o povo, o Bispo com os padres concelebrantes, os diáconos e outros ministros, todos paramentados, tendo à frente o cruciferário, sem levar incenso, saem da sacristia e pelo meio da igreja dirigem-se ao presbitério.

5. Se houver relíquias de Santos para serem depositadas sob o altar são levadas junto com a procissão de entrada. Contudo, antes de começar a celebração, o relicário já poderá estar no lugar preparado no presbitério, ladeado de tochas.

SAUDAÇÃO

6. Enquanto canta-se um canto apropriado tem inicio a procissão de entrada. Chegando a procissão ao presbitério, depõe-se o relicário, se houver, no lugar preparado, ladeado de tochas; os presbíteros concelebrantes, os diáconos e demais ministros ocupam seus lugares; o Bispo, sem haver beijado o altar, dirige-se à cadeira.

V. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém.
V. A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco.
R. Bendito Seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo!

BÊNÇÃO DA ÁGUA E ASPERSÃO

V. Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo.
Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus
que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua.
Com ela nos aspergiremos
em sinal de penitência e em memória do batismo,
e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar.
Venha também a nós o Senhor com sua graça
e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos
e sempre fiéis em sua Igreja.

Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o bispo prossegue:

Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelos homens que, não apenas os sustentais com paterna solicitude,
mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade,
e incansavelmente os reconduzis a Cristo, nosso Chefe.
Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores,
mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo,
ressurgissem sem mácula; contados agora entre seus membros
e co-herdeiros dos bens eternos.
Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura.
Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito.
Para nós, com todos os irmãos que nesta igreja
celebrarem os divinos mistérios, abri as portas da Jerusalém celeste.
P. Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

R. Amém.

7. O Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo e as paredes, percorrendo toda a igreja, e, de volta ao presbitério, asperge o altar. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.

8. Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:

V. Deus, o pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada, que somos nós.

R. Amém. 

HINO DE LOUVOR

O. Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA

9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

V. Oremos.

E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o presidente  abrindo os braços reza a oração seguinte.

V. Deus eterno e todo-poderoso, inundai este lugar com vossa graça, e a todos os que vos invocam, prestai vosso socorro; aqui o poder de vossa palavra e de vossos sacramentos confirme o coração de todos os fiéis. P nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

R. Amém.  

LITURGIA DA PALAVRA

10. Se nunca foi celebrada a Missa na Igreja, leva-se ao Bispo o Lecionário da Missa. O Bispo, de pé com a mitra, recebe o Lecionário, mostra-o ao povo e diz:

V. A palavra de Deus ressoe sempre neste templo, que ela vos revele o mistério de Cristo e opere na Igreja a vossa salvação.

R. Amém.  

O Bispo entrega o Lecionário ao primeiro leitor, que se dirige ao ambão para a leitura.

PRIMEIRA LEITURA

Leitura do Livro de Neemias.

Assim, quando chegou o sétimo mês, os israelitas estavam instalados em suas cidades e casas. Todo o povo se reuniu então, como um só homem, na praça que ficava diante da porta da Água, e pediu a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor havia prescrito a Israel.
O sacerdote Esdras trouxe a lei diante da assembléia de homens, mulheres e de todas as crianças que fossem capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês.
Esdras fez então a leitura da lei, na praça que ficava diante da porta da Água, desde a manhã até o meio-dia, na presença dos homens, mulheres e das crianças capazes de compreender; todos escutavam atentamente a leitura.
O escriba Esdras postou-se num estrado de madeira que haviam construído para a ocasião.
Esdras abriu o livro à vista do povo todo; ele estava, com efeito, elevado acima da multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo o povo levantou-se.
Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus; ao que todo o povo respondeu, levantando as mãos: Amém! Amém! Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor com a face por terra.
Liam distintamente no livro da lei de Deus, e explicavam o sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura.
Depois Neemias, o governador, Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo, disseram a toda a multidão: Este é um dia de festa consagrado ao Senhor, nosso Deus; não haja nem aflição, nem lágrimas. Porque todos choravam ao ouvir as palavras da lei.
Neemias disse-lhes: Ide para as vossas casas, fazei um bom jantar, tomai bebidas doces, e reparti com aqueles que nada têm pronto; porque este dia é um dia de festa consagrado ao nosso Senhor; não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa força.

Palavra do Senhor.

R. Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

A lei do Senhor Deus é perfeita. Conforto para a alma.
O testemunho do Senhor é fiel sabedoria  dos humildes.

Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração.
O mandamento do Senhor é brilhante para os olhos é uma luz.

Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

É puro o temor do Senhor, imutável para sempre.
Os julgamentos do Senhor são corretos.e justos, igualmente.

Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

Mais desejáveis do que o ouro são eles do que o ouro refinado.
Suas palavras são mais doces que o mel que o mel que sai dos favos.

Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

SEGUNDA LEITURA

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo.
De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito.
Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros.
Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo.

Palavra do Senhor.

R. Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Aleluia, Aleluia, Aleluia.
A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular.
Aleluia, Aleluia, Aleluia.

11. Ao Evangelho não se levam velas nem incenso.

12. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

D. Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

V. O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

D. Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

V. Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

O diácono pede a bênção aos presbíteros, aos bispos, cardeais e ao papa.
Os presbíteros pedem bênção aos bispos, cardeais e ao papa.
Os bispos e cardeais só pedem essa bênção ao papa.

13. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão.

D. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

D. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.

R. Glória a vós, Senhor.

D. Naquele tempo, estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos trocadores de moedas.
Fez ele um chicote de cordas, expulsou todos do templo, como também as ovelhas e os bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos trocadores e derrubou as mesas. Disse aos que vendiam as pombas: Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negociantes. Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: O zelo da tua casa me consome. Perguntaram-lhe os judeus: Que sinal nos apresentas tu, para procederes deste modo? Respondeu-lhes Jesus: Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias. Os judeus replicaram: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu hás de levantá-lo em três dias?! Mas ele falava do templo do seu corpo. Depois que ressurgiu dos mortos, os seus discípulos lembraram-se destas palavras e creram na Escritura e na palavra de Jesus.

14. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:

D. Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

15. Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sento do rito da dedicação.

"O Zelo por tua casa me consome!"

Caríssimos Irmãos em Cristo Nosso Senhor, Salve Maria!
Venerável Irmão Vito Lavezzo, confrade no colégio dos cardeais; a quem agradeço o convite de aqui estar e presidir esta solene dedicação.
Aos ilustríssimos confrades Ventresca, Bórgia e Baroni pela solicitude em ajudar.
Caro bispo, estimados irmãos terceiros desta bendita Ordem Terceira do Carmo e demais fiéis leigos.
Nosso Senhor Jesus Cristo no Evangelho parece para nós um baderneiro, porém, tomado pela Santa Ira. Isso é o que diferencia o nosso sentimento falho do dele: Nunca estamos certos em agir em favor da raiva! Ele, inspirado sempre pelo bom propósito, espantou negociantes, que faziam pejorar a Casa de Deus. Jesus tinha em mente sempre a noção do sagrado, o seu zelo pelo culto, mesmo que nunca explícito de maneira comum, existia, e era intrínseco a Ele. O ato de amor que ele fez ali, todos nós deveríamos ser inspirados a fazer, ante as corrupções e ataques à igreja de Cristo nos nossos tempos. Zombaram de Ele após sua afirmação, pois desconheciam do que realmente Ele falava. Jesus não falava do templo no qual ele estava, o edifício físico ali situado, e sim de seu Corpo, o Templo pessoal de sua divindade feito homem. Ele prefigurava a sua morte e ressurreição ao fazer a afirmação de que em três dias haveria de reerguer o templo. Possamos nós também poder ver o que realmente nos quer dizer Nosso Senhor e Salvador. Por intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, e inspirados de igual modo pelo bom propósito cheguemos a contemplar em Deus sua justiça, e possuir um maior zelo pelo sagrado.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

PROFISSÃO DE FÉ

O. Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

V. Meus irmãos, oremos a Deus pai onipotente, que dos corações fiéis faz um templo espiritual para si; venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.

16. Canta-se então a Ladainha dos Santos, à qual todos respondem; aos domingos e no Tempo Pascal, de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá: Ajoelhemo-nos.

17. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo alguma das fórmulas abaixo:

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, mãe de Deus.
Rogai p. nós.

São Miguel e Santos Anjos.
Rogai p. nós.

São João Batista e São José.
Rogai p. nós.

São Pedro e São Paulo.
Rogai p. nós.

Santo André e São Tiago Menor.
Rogai p. nós.

São João e São Tomé.
Rogai p. nós.

São Tiago Maior e São Filipe.
Rogai p. nós.

São Bartolomeu e São Mateus.
Rogai p. nós.

São Simão e São Tadeu.
Rogai p. nós.

São Matias e Santa Maria Madalena.
Rogai p. nós.

Santo Estevão e Santo Inácio de Antioquia.
Rogai p. nós.

São Lourenço e Santa Inês.
Rogai p. nós.

Santa Perpetua e Santa Felicidade.
Rogai p. nós.

São Gregório e Santo Atanásio.
Rogai p. nós.

Santo Agostinho e São Bento.
Rogai p. nós.

São Basílio e São Martinho.
Rogai p. nós.

São Francisco e São Domingos.
Rogai p. nós.

São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.
Rogai p. nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Rogai p. nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.
Intercedei p. nós.

Sede-nos Propício.
Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ouvi-nos, Senhor.

Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.
Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.
Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis consagrar esta Igreja.
Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.
Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.
Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, atendei-nos.
Cristo, atendei-nos.

18. Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:

V. Aceitai, Senhor, com bondade as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.

R. Amém.

19. Se estiverem ajoelhados, o diácono diz: Levantai-vos. E todos se levantam. O Bispo recoloca a mitra.

DEPOSIÇÃO DAS RELÍQUIAS

20. Em seguida, se houverem relíquias de Mártires ou de outros Santos para se depositarem sob o altar, o bispo dirige-se ao altar. O diácono ou presbítero leva as relíquias ao bispo, que as coloca no nicho já preparado ou no próprio altar.

Enquanto se deposita as relíquias pode-se cantar um canto adequado.

Se não houverem relíquias, seja omitida.

PRECE DE DEDICAÇÃO

21. O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz em voz alta:

V. Deus, Santificador e guia de vossa Igreja, com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome, porque hoje o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra, alimentar-se pelos sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para trazê-la a si qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé. Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e as seus sarmentos, sustentados pelo lenho, com leveza eleva até o Reino dos céus.
Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e este altar com santidade celeste, que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz dos homens unida aos coros dos anjos. E suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, e todos os homens se revistam da dignidade de vossos filhos, até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste. P. Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

R. Amém.

UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES

22. Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja, como a seguir se descreve no n. 24.

23. Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.

24. Diante do altar, o Bispo diz:

V. O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.

25. Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.

26. Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.

27. Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.

28. Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.

PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA

29. Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:

V. Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.

30. Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.

ILUMINAÇÃO DA IGREJA

31. Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.

32. Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:

V. A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.

33. Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.

34. Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.

OFERTÓRIO

35. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

36. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

37. O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.

38. Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:

R. Bendito seja Deus para sempre!

39. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

40. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

V. Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.

R. Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

41. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

42. NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.

43. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

44. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

V. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

R. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

V.  Aceitai, Senhor, os dons da Igreja exultante, e vosso povo, reunido neste templo santo, encontre nestes mistérios a salvação perpétua. Por Cristo, nosso Senhor.

R. Amém.

PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:

V.  O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

V.  Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

V.  Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

V. Na verdade, Pai santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória em todo tempo e lugar. Vós criastes todo o universo como um templo de vossa glória, onde vosso nome é exaltado. Mas não recusais reservar para vós lugares destinados à celebração dos mistérios divinos. Esta casa de oração, construída pelo trabalho do homem, com alegria consagramos à vossa majestade. Aqui, sob um véu, transparece o mistério do verdadeiro Templo e se delineia a imagem da celeste Jerusalém: fizeste o Corpo de vosso Filho, nascido da Santa Virgem, Templo a vós consagrado, onde habita a plenitude da divindade.
E a Igreja, a santa cidade que construístes sobre o fundamento dos Apóstolos, com sua grande pedra angular, o próprio Cristo Jesus, continua a crescer com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito, cimentadas pela caridade.  Nela, pelos séculos infindos, sereis cudo em todos, e inextinguível refulgirá a luz de Cristo. Por ele, unidos aos Anjos e Santos, proclamamos a vossa glória,Senhor, cantando jubilosos:

R. Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

45. Embora esteja aqui proposto a Oração Eucarística III, pode-se usar a I ou a II.

46. O sacerdote, de braços abertos, diz:

V. Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.

R. Santificai e reuni o vosso povo!

47. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:

V. Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,

Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:

a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

R. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

48.Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

V. Na noite em que ia ser entregue,

Então toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue: 

ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

49. Então prossegue:

Do mesmo modo, ao fim da ceia,

Então toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, inclina-se levemente, e prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

50. Em seguida, diz:

V. Eis o mistério da fé!
R. Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

51. O sacerdote, de braços abertos, diz:

V. Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.

R. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

V. Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

R. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1Cc. Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e mártires, N. (o santo do dia ou patrono) e de todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

R. Fazei de nós um perfeita oferenda!

2Cc. E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o nosso bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

R. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2Cc. Atendei as preces da vossa família, que Vos dedica esta igreja, aqui ela encontre a casa da salvação e o lugar dos sacramentos celestes; aqui ressoe o evangelho da paz e sejam celebrados os sagrados mistérios, por meio dos quais os vossos fiéis, alimentados pela palavra da vida e pela graça divina, como peregrinos através da cidade terrestre, cheguem à eterna Jerusalém, onde Vós, Pai de misericórdia, reunis todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

R. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3Cc. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,

Une as mãos.

por Cristo, Senhor nosso.

R. A todos saciai com vossa glória!

3Cc. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

52. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

V. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

R.  Amém!

RITO DA COMUNHÃO

53. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

V. Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

O. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

54. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

V.  Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

R. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

55. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

V. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

R. Amém.

56. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

V. A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:

R. O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

57. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:

D. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

CORDEIRO DE DEUS

58. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

V. Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

59. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

O. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

60. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

V. Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

61. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:

V. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

R. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

62. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:

Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o cálice e reza em silêncio:

Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Sangue de Cristo.

63. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um: O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde: Amém. O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

64. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

65. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

66. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

67. SE FOR SER INAUGURADA A CAPELA DO SANTÍSSIMO, DEIXA-SE A ÂMBULA SOBRE O ALTAR.

68. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

69. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

V. Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:

Senhor, por estes sacramentos recebidos, aprofundai vossa verdade em nossas mentes; que ela nos leve a adorar-vos sem cessar em vosso templo e a participar da glória com todos os santos diante de vossa Face. Por Cristo, nosso Senhor.

R. Amém.

INAUGURAÇÃO DA CAPELA DO SANTÍSSIMO

70. O Bispo volta para o altar e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento: depois, põe o véu de ombros e toma a píxide nas mãos, cobertas com o véu. Organiza-se então a procissão, em que se conduz o Santíssimo Sacramento, com luzes e incenso, pela nave da igreja até à capela da reposição, indo à frente o crucífero. Durante a procissão canta-se um canto apropriado.

71. Quando a procissão chegar à capela da reposição, o Bispo depõe a píxide sobre o altar ou no tabernáculo, cuja porta fica aberta, e, pondo incenso no turíbulo, incensa, de joelhos, o Santíssimo Sacramento. Por fim, depois de todos terem orado durante algum tempo em silêncio, o diácono recolhe a píxide no tabernáculo ou fecha a porta do mesmo; e o ministro acende a lâmpada que arderá continuamente diante do Santíssimo Sacramento.

72. Se a capela onde o Santíssimo Sacramento foi colocado fica bem à vista dos fiéis, o Bispo dá imediatamente a bênção da Missa (cf. mais adiante n. 74). Se não, a procissão regressa pelo caminho mais breve ao presbitério e o Bispo dá a bênção ou do altar ou da cátedra.

BÊNÇÃO FINAL

73. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

74. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.

O diácono diz:

D. Inclinai-vos para receber a bênção.

O presidente continua.

V. Deus, o Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação deste templo, vos cumule com a bênção celeste.
R. Amém.
V. Que vos conceda ser seu templo e habitação do Espírito Santo, aquele que quis unir em seu Filho todos os filhos dispersos.
R. Amém.
V. Já purificados, possais ter Deus a habitar em vós e possuir com todos os Santos a eterna felicidade.
R. Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:

V. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
R. Amém.

75. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

D. A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

O povo responde:

R. Graças a Deus.

76. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.